Conheça novas perspectivas no tratamento do alcoolismo
Pessoas que ainda não se viciaram também são alvo do combate à doença.
Estados Unidos – Em matéria do The New York Times, o dr. Mark L. Willenbring, diretor da divisão de Tratamento e Recuperação no Instituto Nacional de Abuso do Álcool, dos Estados Unidos, apresenta os caminhos que o tratamento do alcoolismo deve seguir a partir de agora. Até o momento, a pesquisa e o tratamento são direcionados àqueles indivíduos que já estão completamente embebidos pela doença. Aqueles que perdem seu emprego, sua família, que caem no chão pelas ruas e que acordam sem lembrar da noite passada. A nova lógica é anteceder o tratamento e identificar os futuros dependentes do álcool, que se moldam muito antes de se tornar um estereótipo.
“Temos de tornar o tratamento amplamente disponível para aquelas pessoas com dependência moderada, e atualmente eles nem chegam a ser tratados”, afirma o médico. “Se você analisar o histórico de como entendemos as doenças, verá que sempre se começa com os doentes hospitalizados e, com o tempo, chega-se à comunidade. É o que está acontecendo no caso do álcool”.
Saiba mais sobre o alcoolismo
A doença é um tipo de vício em drogas. Há tanto a dependência física quanto a dependência mental do álcool. O conhecimento sobre os sintomas ajudam a identificar dependentes que necessitam de tratamento médico. Novas abordagens hoje podem utilizar medicamentos, grupos de aconselhamento e tratamento psiquiátrico.
Sintomas físicos:
– Necessidade de doses crescentes
– Lapsos de memória após bebida
– Doenças relacionadas ao álcool.
Sintomas psicológicos:
– Necessidade de alívio da ansiedade
– Conflitos no relacionamento
– Depressão
– Baixa auto-estima.
UNIAD Fonte:Diário de Canoas